segunda-feira, 7 de julho de 2014

JS/Loulé reúne-se com Associação de Discotecas do Sul e Algarve, na Quinta do Lago

A Concelhia de Loulé da JS reuniu-se ontem com José Manuel Trigo, Custódio Guerreiro e Lucas Baltuille, dirigentes da Associação de Discotecas do Sul e Algarve. Neste encontro a estrutura socialista foi representada por Hélder Semedo, coordenador da concelhia de Loulé e vice-presidente da Federação do Algarve da JS e Mateus Rocha, adjunto do Secretariado para o Turismo.

Segundo o vice-presidente da JS Algarve, “ os espaços noturnos de verão são uma mais-valia para o concelho de Loulé e para a região”, disse Hélder Semedo.

Semedo considera que as Câmaras não devem abdicar de apostar na área da diversão noturna, principalmente na época do Verão, em que o Algarve vê o número da sua população ser alvo de um exponencial aumento e, consequentemente, proporcionar condições para o aumento do investimento na região no que concerne à criação e abertura dos já referidos espaços noturnos.
Por sua vez, José Manuel Trigo afirmou que não é contra este tipo de discotecas, interpondo apenas que não concorda com o facto de estes estabelecimentos funcionarem durante um período bastante curto, cerca de trinta dias, prejudicando os espaços de diversão noturna da região.

Alegou ainda que, sendo proprietário de uma das discotecas locais, dando o exemplo do T Clube, paga as despesas inerentes à manutenção da mesma durante todo o ano, à semelhança dos demais proprietários nas mesmas condições que ele, enquanto que, os proprietários dos então referidos estabelecimentos de funcionamento provisório, tais como a discoteca SEVEN em Vilamoura, abrem em condições nada rigorosas sem cumprirem os mesmo requisitos aos quais Trigo e os demais empresários locais são obrigados criando então uma situação de concorrência desleal. Informou ainda que o arrastar desta conjuntura levará à falência das discotecas locais prejudicando então os interesses do Algarve e contribuindo drasticamente para a "despovoação" da região nas restantes alturas do ano com repercussões inevitáveis noutros setores.

Mateus Rocha, responsável pelo pelouro do turismo, declara que o Algarve e as respetivas Câmaras devem acolher todos os projetos que, devidamente analisados, demonstrem que, trarão mais-valias para a região. Nessa medida, acrescenta que, discotecas de funcionamento sazonal que no final da época encerram e desaparecem sem deixar rasto prejudicam inevitavelmente os empresários da região que têm de pagar impostos, contribuições e despesas de água e luz para manterem os seus estabelecimentos durante todo ano legalizados. Defende que, espaços como o SEVEN, devem ser bem-vindos desde que cumpram e sejam abrangidos pelos mesmos trâmites, a nível administrativo, fiscal, económico, e de segurança, que as demais discotecas da região equiparando então as condições para todos com vista a proporcionar uma concorrência legítima e leal. Ao concluir, preconizou que estes espaços como o já referido SEVEN, dever-se-iam submeter às mesmas condições a nível fiscal, camarário e administrativo durante todo o ano à semelhança das discotecas locais dirimindo então este problema.


 JS | Comunicação