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O Algarve, mesmo afastado dos grandes centros urbanos, é uma região onde
encontramos uma pluralidade de cursos ministrados no Ensino Superior, quer em
Instituições de Ensino Superior Públicas quer em Privadas.
As Instituições de Ensino Superior da nossa Região são centros de criação, transformação e difusão de cultura e do conhecimento humanístico, artístico, científico e tecnológico, contribuindo para a promoção cultural e científica de toda a sociedade, com o objectivo de a ajudar a melhor compreender e responder às alterações sociais, tecnológicas e científicas, importantíssimas para o desenvolvimento do Algarve. São também pilares fundamentais para a consolidação de valores como a liberdade e a cidadania, bem como garantia da coesão social.
Os últimos anos têm sido de grandes desafios para o Ensino Superior. Estes estímulos reflectem os reajustamentos necessários numa sociedade em constante transformação. A massificação do acesso ao Ensino Superior, a globalização que nos coloca em competição directa com outros países de todo o espaço europeu, obrigou as várias Instituições a melhorarem o seu funcionamento interno e a forma de interagirem com o meio envolvente. O Processo de Bolonha é uma destas transformações em que se procurou uniformizar o Ensino nos vários países, permitindo creditar as formações obtidas em cada país. Infelizmente, nesta e noutras reformas, o ponto que mais sobressai é a pressa com que se fez estas alterações.
A ligeireza que se deu a estas questões resultou em vários problemas, quer para as Instituições, quer para os estudantes e para as suas famílias. Um financiamento público cada vez menor, quando a tendência devia ser a inversa, num momento de crescente competição, coloca as Instituições de Ensino Superior, quer Públicas, quer Privadas, em situações de grandes apertos financeiros em que a qualidade e a excelência forçosamente são deixadas para objectivos secundários.
A grave crise económica e a desresponsabilização e irresponsabilidade do Governo de Direita em relação à Acção Social no Ensino Superior, tem colocado vários estudantes, dos mais jovens aos menos jovens, que se esforçam para obter melhores qualificações e um Futuro mais risonho, em situações de pobreza extrema e de grande dificuldade para permanecerem no Ensino Superior. Não é concebível que haja estudantes a ficarem de fora do Ensino Superior devido à sua condição socioeconómico, nem que tenham de passar fome para poderem continuar a estudar! A generalidade das famílias portuguesas fazem esforços, inconcebíveis nos dias de hoje, para assegurarem a oportunidade de uma formação de qualidade aos seus familiares, num momento em que todos assistimos a uma elitização “pré-histórica” do Ensino Superior, onde a oportunidade de ter mais formação volta a ser um luxo, apenas ao alcance dos mais ricos e abastados.
O Ensino Superior é também uma ferramenta através da qual se pode ajudar a desenvolver o tecido empresarial da nossa região, bem como atrair novos investimentos. Cada vez mais, as instituições de Ensino Superior no Algarve são chamadas a colaborar com empresas, quer para integrarem projectos de investigação dos quais resultam processos de inovação, quer para se associarem a elas em eixos sólidos de formação e de transferência de tecnologia. Incentivar este tipo de relações permitirá que o tecido empresarial do Algarve inove nos seus processos produtivos e modelos organizacionais, de modo a melhor se adaptarem às novas existências do mercado, numa perspectiva de estabilidade e de sucesso.
Quase a terminar tenho também de referir a importância de incentivarmos os vários quadros superiores formados no Algarve a fixarem-se e a contribuírem para o desenvolvimento da nossa Região. Políticas regionais e locais de apoio aos recém-licenciados (naturais ou não do Algarve) serão um importante incentivo para que eles contribuam para um desenvolvimento do ponto de vista cultural, económico e social do nosso distrito. Políticas de apoio às jovens famílias, medidas activas de criação de emprego e o aumento do apoio aos jovens empresários são medidas que, com certeza, farão a diferença no momento destes novos quadros escolherem onde se querem fixar.
O Partido Socialista, e em especial no Algarve, tem de eleger o Ensino Superior como uma prioridade! Temos o dever de o salvaguardar, apoiar e até mesmo de o proteger de alguns “mente captus” que não compreendem a importância da educação, da investigação e da formação no desenvolvimento do nosso país, em especial, durante momentos de grave crise económica e social como os que enfrentamos actualmente.
Em género de conclusão sugiro mais algumas ideias que poderão melhorar a forma do Partido Socialista Algarve encarar e ajudar o Ensino Superior na nossa Região:
- A Federação do PS/Algarve deve incutir nas estruturas concelhias do PS com Instituições de Ensino Superior nos seus Concelhos a necessidade de um diálogo permanente com os órgãos de Gestão das Escolas, Universidades e Institutos de Ensino Superior.
- O PS/Algarve em colaboração com a JS/Algarve deve promover uma jornada de reflexão sobre o “Ensino Superior no Algarve” sobre o Ensino Superior e o desenvolvimento da inovação e conhecimento na região.
As Instituições de Ensino Superior da nossa Região são centros de criação, transformação e difusão de cultura e do conhecimento humanístico, artístico, científico e tecnológico, contribuindo para a promoção cultural e científica de toda a sociedade, com o objectivo de a ajudar a melhor compreender e responder às alterações sociais, tecnológicas e científicas, importantíssimas para o desenvolvimento do Algarve. São também pilares fundamentais para a consolidação de valores como a liberdade e a cidadania, bem como garantia da coesão social.
Os últimos anos têm sido de grandes desafios para o Ensino Superior. Estes estímulos reflectem os reajustamentos necessários numa sociedade em constante transformação. A massificação do acesso ao Ensino Superior, a globalização que nos coloca em competição directa com outros países de todo o espaço europeu, obrigou as várias Instituições a melhorarem o seu funcionamento interno e a forma de interagirem com o meio envolvente. O Processo de Bolonha é uma destas transformações em que se procurou uniformizar o Ensino nos vários países, permitindo creditar as formações obtidas em cada país. Infelizmente, nesta e noutras reformas, o ponto que mais sobressai é a pressa com que se fez estas alterações.
A ligeireza que se deu a estas questões resultou em vários problemas, quer para as Instituições, quer para os estudantes e para as suas famílias. Um financiamento público cada vez menor, quando a tendência devia ser a inversa, num momento de crescente competição, coloca as Instituições de Ensino Superior, quer Públicas, quer Privadas, em situações de grandes apertos financeiros em que a qualidade e a excelência forçosamente são deixadas para objectivos secundários.
A grave crise económica e a desresponsabilização e irresponsabilidade do Governo de Direita em relação à Acção Social no Ensino Superior, tem colocado vários estudantes, dos mais jovens aos menos jovens, que se esforçam para obter melhores qualificações e um Futuro mais risonho, em situações de pobreza extrema e de grande dificuldade para permanecerem no Ensino Superior. Não é concebível que haja estudantes a ficarem de fora do Ensino Superior devido à sua condição socioeconómico, nem que tenham de passar fome para poderem continuar a estudar! A generalidade das famílias portuguesas fazem esforços, inconcebíveis nos dias de hoje, para assegurarem a oportunidade de uma formação de qualidade aos seus familiares, num momento em que todos assistimos a uma elitização “pré-histórica” do Ensino Superior, onde a oportunidade de ter mais formação volta a ser um luxo, apenas ao alcance dos mais ricos e abastados.
O Ensino Superior é também uma ferramenta através da qual se pode ajudar a desenvolver o tecido empresarial da nossa região, bem como atrair novos investimentos. Cada vez mais, as instituições de Ensino Superior no Algarve são chamadas a colaborar com empresas, quer para integrarem projectos de investigação dos quais resultam processos de inovação, quer para se associarem a elas em eixos sólidos de formação e de transferência de tecnologia. Incentivar este tipo de relações permitirá que o tecido empresarial do Algarve inove nos seus processos produtivos e modelos organizacionais, de modo a melhor se adaptarem às novas existências do mercado, numa perspectiva de estabilidade e de sucesso.
Quase a terminar tenho também de referir a importância de incentivarmos os vários quadros superiores formados no Algarve a fixarem-se e a contribuírem para o desenvolvimento da nossa Região. Políticas regionais e locais de apoio aos recém-licenciados (naturais ou não do Algarve) serão um importante incentivo para que eles contribuam para um desenvolvimento do ponto de vista cultural, económico e social do nosso distrito. Políticas de apoio às jovens famílias, medidas activas de criação de emprego e o aumento do apoio aos jovens empresários são medidas que, com certeza, farão a diferença no momento destes novos quadros escolherem onde se querem fixar.
O Partido Socialista, e em especial no Algarve, tem de eleger o Ensino Superior como uma prioridade! Temos o dever de o salvaguardar, apoiar e até mesmo de o proteger de alguns “mente captus” que não compreendem a importância da educação, da investigação e da formação no desenvolvimento do nosso país, em especial, durante momentos de grave crise económica e social como os que enfrentamos actualmente.
Em género de conclusão sugiro mais algumas ideias que poderão melhorar a forma do Partido Socialista Algarve encarar e ajudar o Ensino Superior na nossa Região:
- A Federação do PS/Algarve deve incutir nas estruturas concelhias do PS com Instituições de Ensino Superior nos seus Concelhos a necessidade de um diálogo permanente com os órgãos de Gestão das Escolas, Universidades e Institutos de Ensino Superior.
- O PS/Algarve em colaboração com a JS/Algarve deve promover uma jornada de reflexão sobre o “Ensino Superior no Algarve” sobre o Ensino Superior e o desenvolvimento da inovação e conhecimento na região.
Moção apresentada
pelo Guilherme Portada, Secretário Regional da JS ALGARVE, para os Assuntos do
Ensino Superior, no XIV Congresso Regional do PS/ALGARVE
