(Placa
ilustrativa da revolta dos estudantes da Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres de
Quarteira)
A JS/Loulé,
falando aos responsáveis por tal cousa, sedes incapacitados de coerência.
Como
é possível que na segunda semana de aulas ainda não tenha havido uma única aula
de Educação Física na Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres de Quarteira?
Uma
coisa é certa, isto assim não pode continuar. Está decisão de cortar na
educação esta a prejudicar não só os alunos como também toda a comunidade
educativa. Em pleno século XXI e um país como Portugal, que por mais que
digamos que não, tem um certo grau de desenvolvimento, tal coisa se passe, não
existem condições, não nos peçam a serenidade quando nos privam dos nossos
direitos.
Não
culpamos ninguém, no entanto alguém tem o poder para que isto mude.
O
Ministério da Educação e Ciência estipulou uma data limite para o início das
aulas, e para bem de todos os alunos esperamos que consiga ser cumprida, doutro
modo sairemos irremediavelmente prejudicados.
Enfim,
certamente não falamos só por nós, Estudantes Socialistas, quantos de nós
alunos não estamos ansiosos para que esta disciplina finalmente comece? Talvez
sendo a que mais nos faça abstrair do stress frequente das aulas a constante
pressão dos pais para que nós estudemos e ao mesmo tempo nos exercitar-mos e
nos divertir-mos? É certo e sabido que nem toda a gente gosta de Educação
Física, porém ao saberem que poderiam levar uma nota negativa no fim do período
cedo acordaram para esta preocupação. Educação Física tem muitos benefícios,
certos alunos são sedentários, então porquê lhes tirar o único meio que têm de
se exercitar por alguém capacitado e com aptidão para que tenham uma vida mais
saudável? É ultrajante a ideia de cada vez ter-mos menos condições para ter uma
educação apropriada e não falamos apenas deste caso em concreto, mas sim de
vários outros.
Que
tanto desgosto nos dá o Governo quando vemos outra dose de cortes á educação,
Só
esperamos que não chegue outra vez o tempo em que a maioria da população tenha
a quarta classe e que apenas os ricos possam ter uma educação de qualidade como
nos tempos da União Nacional, mas só o tempo o dirá.
Estamos
numa democracia, onde supostamente existem igualdades.
Por bem
pensem no que a Concelhia da Juventude Socialista de Loulé vos diz, que a razão
seja ouvida, e que a coerência vos mostre o caminho.