quinta-feira, 27 de setembro de 2012

“Sem pavilhão não há condições”


                 (Placa ilustrativa da revolta dos estudantes da Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres de Quarteira)


A JS/Loulé, falando aos responsáveis por tal cousa, sedes incapacitados de coerência.
 Como é possível que na segunda semana de aulas ainda não tenha havido uma única aula de Educação Física na Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres de Quarteira?
 Uma coisa é certa, isto assim não pode continuar. Está decisão de cortar na educação esta a prejudicar não só os alunos como também toda a comunidade educativa. Em pleno século XXI e um país como Portugal, que por mais que digamos que não, tem um certo grau de desenvolvimento, tal coisa se passe, não existem condições, não nos peçam a serenidade quando nos privam dos nossos direitos.
 Não culpamos ninguém, no entanto alguém tem o poder para que isto mude.
 O Ministério da Educação e Ciência estipulou uma data limite para o início das aulas, e para bem de todos os alunos esperamos que consiga ser cumprida, doutro modo sairemos irremediavelmente prejudicados.
Enfim, certamente não falamos só por nós, Estudantes Socialistas, quantos de nós alunos não estamos ansiosos para que esta disciplina finalmente comece? Talvez sendo a que mais nos faça abstrair do stress frequente das aulas a constante pressão dos pais para que nós estudemos e ao mesmo tempo nos exercitar-mos e nos divertir-mos? É certo e sabido que nem toda a gente gosta de Educação Física, porém ao saberem que poderiam levar uma nota negativa no fim do período cedo acordaram para esta preocupação. Educação Física tem muitos benefícios, certos alunos são sedentários, então porquê lhes tirar o único meio que têm de se exercitar por alguém capacitado e com aptidão para que tenham uma vida mais saudável? É ultrajante a ideia de cada vez ter-mos menos condições para ter uma educação apropriada e não falamos apenas deste caso em concreto, mas sim de vários outros.
 Que tanto desgosto nos dá o Governo quando vemos outra dose de cortes á educação,
 Só esperamos que não chegue outra vez o tempo em que a maioria da população tenha a quarta classe e que apenas os ricos possam ter uma educação de qualidade como nos tempos da União Nacional, mas só o tempo o dirá.
Estamos numa democracia, onde supostamente existem igualdades.  
Por bem pensem no que a Concelhia da Juventude Socialista de Loulé vos diz, que a razão seja ouvida, e que a coerência vos mostre o caminho.