Neste 1º de Maio de 2010, não podemos deixar de enaltecer o espitito e a força que com muitos trabalhadores continuam a lutar nos seus locais de trabalho contra as arbitrariedades dos patrões, actuando estes, protegidos pela ineficácia dos fiscalizadores do efectivo cumprimento das normas de direito do trabalho.
A nossa força e a nossa solidariedade!
Também queremos deixar uma palavra aos jovens que, com uma formação académica ou sem ela, continuam a ser dos mais afectados pelo flagelo do desemprego, não lhes proporcionando oportunidades para que mostrem as capacidades que têm.
É uma vergonha, no séc. XXI, continuar a haver estágios, de duração quase indeterminada, não remunerados, fazendo dos estagiários uma força de trabalho gratuita. Isto é uma situação transversal a todos os sectores, desde a alta finança às sociedades de advogados, passando pelas pequenas e médias empresas, os jovens estagiários são utilizados e deitados fora, findo o estágio, sendo o lugar deixado vago ocupado por outro estágiário.
Firmemente, temos que denunciar estas situações e combatê-las com toda a veemência.
O legislador tem que rapidamente assumir uma posição: acabar com os estágios não remunerados, assim como com os falsos recibos verdes, símbolo máximo da precariedade laboral.
É bom que se olhe, em ano em que a Assembleia da República tem poderes de revisão constitucional, para o ataque cerrado do legislador à garantia constitucional da segurança e estabilidade do emprego!
sábado, 1 de maio de 2010
1º de Maio - Dia do Trabalhador
